Como descobrir informações sobre um pacote no Debian?

      Nessa dica vou mostrar como você pode obter informações sobre um pacote, tais como: versão, dependências, arquitetura, etc. Vamos lá:

      Vamos supor que quero obter informações sobre o pacote vim; o vim é um editor de texto muito utilizado em shell. O comado a ser executado é o apt-cache show pacote - onde pacote é o nome do programa que você quer obter informações exemplo: apt-cache show vim. Observe:

      Neste caso usei o comando apt-cache show vim acompanhado do pipe ( | barrinha em pé) mais o comado less, que serve para exibir conteúdos na tela permitindo que se use as setas para movimentar o texto de forma que possamos lê-lo.  

       Verifique que na saída do comado podemos obter dados como versão, arquitetura, site oficial, etc. Esse comado é útil quando precisamos de algum dado específico, como por exemplo saber se o pacote está rodando em arquitetura 32 ou 64 bits. Espero que gostem da dica.

 Comentários, dúvidas, elogios ou críticas, posta ai! Um forte abraço!!

Wiki voltado para os técnicos da FME: WIKI Técnicos da FME

Você sabe o que é um wildcard?

   

  Wildcards ou curingas são caracteres que podem ser usados em conjunto com comandos para substituir outros caracteres ou conjunto deles. Eles só pode ser usados com comandos que manipulam arquivos ou diretórios. São eles: 

• Asterisco ( * ) - representa de zero a infinitos caracteres.

• Explicação:  *txt - refere-se a todo arquivo ou diretório que possui txt no final.
• Exemplo: ls *txt - exibe todos os arquivos que terminem com txt
  

• Interrogação ( ? ) - representa um único caracter qualquer.

• Explicação: te?te - refere-se a arquivos ou diretórios que iniciem com te tenha qualquer letra no lugar do ? e termine com te.
• Exemplo: ls te?te - exibe todas os arquivos que contenha te no início e no fim e qualquer letra no lugar da ?.

• Colchetes ( [] ) - representa as possibilidades de caracteres.

• Explicação - [Tt]este - refere-se a qualquer arquivo ou diretório que possua o T (maiúsculo) ou o t ( minusculo ) e termine com este, ou seja, a possibilidade pode ser:  Teste ou teste.
• Exemplo: ls [Tt] - exibe todos os arquivos que inicie com T (maiúsculo) ou t ( minusculo ) e termine com este.

 Obs: os wildcards também podem ser combinados, aumentando ainda mais as possibilidades de filtragem nos comandos. 

Comentários, dúvidas, elogios ou críticas, posta ai! Um forte abraço!!

Um pouco mais sobre o TelelinuxNit

A seguir algumas telas do sistema TelelinuxNit:

Tela de boot TelelinuxNit

• Tela de inicialização com a logo do programa Niterói Digital!

Tela de Login TelelinuxNit

• Tela de login do sistema TelelinuxNit com papel de parede e ícone Niterói Digital

Desktop sistema TelelinuNit

 

• Tela da área de trabalho do sistema TelelinuxNit

Comentários, sugestões, dúvidas, posta ai. Um forte abraço!

Alterando o tema do GRUB2

Vamos brincar com o GRUB?

  Você sabia que podemos alterar a imagem de fundo do nosso gerenciador de boot o GRUB?  Bom vou mostrar como fazer, é simples veja:  Primeiro você vai escolher uma imagem de sua preferência. Agora copie essa imagem para a pasta /usr/share/images/desktop-base da seguinte forma:   

#cp /home/fulano/imagem.jpg /usr/share/images/desktop-base/ 

  Estou supondo que a imagem esteja dentro da pasta /home/fulano/Imagens e que o nome dela seja imagem.jpg. Suponha também que fulano é o seu usuário. 

  Depois edite o script grub_background.sh que se encontra dentro do diretório /usr/share/desktop-base e altere a linha WALLPAPER substituindo a expressão desktop-grub.png ( ou outro nome que etiver no local ) por imagem.jpg que é o nome da imagem que copiamos anteriormente.  
#vim /usr/share/desktop-base/grub_background.sh   
WALLPAPER=/usr/share/images/desktop-base/desktop-base.png

Feito isso é so atualizar o GRUB com o comando: 

#update-grub 
                                                                             

E pronto reinicie seu computador, e você verá o no tema do seu GRUB.

Comentários, sugestões e dúvidas posta ai. Um forte abraço!

Instalando o flash player pelo repositório no Debian 7.

Introdução

             Vamos utilizar aqui o gerenciador de pacotes APT, o APT trabalha com sistema de repositórios, ou seja, ele baixa os programas de servidores espalhados pela internet, o arquivo utilizado para configurar esses repositórios ou servidores é o sources.list que fica dentro da pasta /etc/apt. Dentro do arquivo /etc/apt/sources.list além dos endereços dos servidores encontramos o que chamamos de seções, que são elas: main, contrib e non-free, o Debian devido a sua política vem configurado por default somente com a sessão main, porém existe funcionalidades que serão encontradas nas outras seções ( contrib e non-free em um outro post vou comentar melhor sobre cada seção),  para instalar o pacote do flash precisamos adicionar a seção non-free ao source.list. Então vamos lá:

Adicionando as seções contrib e non-free

• Execute o seguinte comando como root
• # nano /etc/apt/sources.list
• Acrescente as sessões contrib e non-free ao final da linha
• de:      deb http://ftp.br.debian.org/debian wheezy main
• para: deb http://ftp.br.debian.org/debian wheezy main contrib non-free

Observe que de inicio a linha só terá a sessão main!! Teremos que acrescentar as sessões contrib e non-free . 

Após adicionar as sessões atualize as listas de pacotes com o camando:

• # apt-get update

Feito isso é so instalar o plugin: 

• # apt-get install flashplugin-nonfree

Aguarde o término da instalação e reinicie o seu navegador, e pronto seu flash já esta instalado.

Comenta aí, dúvidas, sugestões, críticas e elogios!

Sistema TelelinuxNIT

O sistema TelelinuxNIT é uma personalização que fiz com a ajuda do amigo Cadunico voltado para o projeto Telecentro da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (SEMECT) em parceria com a Fundação Municipal de Educação (FME), ambos órgãos da Prefeitura de Niterói. A ideia era desenvolver uma customização que viesse de encontro com  as nossas necessidades, dai nasceu o TelelinuxNit, uma customização GNU/Linux, baseada no Xubuntu-14.04, que hoje esta sendo utilizada em nossas unidades.

Gerenciando o boot com GRUB2

  Os gerenciadores de boot (boot managers) são aplicativos que permitem gerenciar vários sistemas operacionais, permitindo que na hora da inicialização do seu computador você possa selecionar qual OS ira carregar naquele momento. Atualmente as distribuições GNU/Linux trabalham com um gerenciador de boot chamado GRUB ( GRand Unified Bootloader ), e como funciona o GRUB? pois bem o GRUB2 funciona seguinte maneira, ele possui dos estágios, o primeiro encontra-se instalado dentro da MBR do HD e o segundo fica armazenado dentro da  partição /boot. O primeiro estágio conhece o básico sobre sistemas de arquivos permitindo assim que ele possa inicializar tanto sistemas GNU/Linux como outros sistemas operacionais, na verdade esse primeiro estágio funciona como se fosse um anzol que fisga  segundo estágio e passa para o mesmo o controle do sistema, que se responsabiliza pelo restante do boot.

Arquivos e diretórios de configuração do GRUB2

• /boot/grub/grub.cfg - na verdade esse aquivo não devera ser editado.
• /etc/default/grub - este arquivo contém as opções mais comuns para serem alteradas.
• /etc/grub.d - possui os executáveis feitos em shell bash que realizam o trabalho automático da criaçao do arquivo /boot/grub/grub.cfg

/etc/default/grub

As opções de configuração desse arquivo são:

• GRUB_DEFAULT=0 - Esse bloco define qual sistema operacional será o padrão para inicialização, a contagem começa em 0, ou seja vamos supor que você tenha um sistema GNU/Linux Debian, depois um kernel de recovery desse mesmo GNU/Linux Debian e um Microsoft Windows 7, nesse caso a contagem ocorreria da seguinte forma: 0 - GNU/Linux Debian; 1 - GNU/Linux recovery e 2 - Microsoft Windows 7, caso eu queira que meu sistema padrão fosse o Microsoft Windows 7 qual opção eu utilizaria? seria a opção 2, então a configuração ficaria assim GRUB_DEFAULT=2. Tome sempre como base para fazer essa configuração o arquivo /boot/grub/grub.cfg, pois é dentro dele que iremos ver a ordem dos sistemas operacionais.
• GRUB_TIMEOUT=5 - Este bloco estabelece o tempo que o usuário terá para selecionar qual sistema operacional ele irá inicializar, caso contrário o GRUB inicializa o sistema que foi definido como padrão no item anterior, o tempo default é de 5 segundos, caso queira alterar é  só mudar o 5 por um outro valor de tempo.
• GRUB_GFXMODE=640X480 - Esta opção altera a resolução de vídeo que o menu do GRUB irá utilizar. Atenção para que a resolução funcione é necessário que a BIOS dê suporte para tal. Dica: instale o comando hwinfo para verificar as resoluções suportadas. 
• apt-get install hwinfo
• hwinfo --vbe 
• GRUB_DISABLE_LINUX_RECOVERY="true" - esta seção permite você criar ou não o opção de recovery mode para o GNU/Linux instalado.  Recovery mode permite você inicializar o GNU/Linux em mode de recuperação, ou seja, ele inicializa o sistema em runlevel 1.

Após alterar as configurações execute o comando update-grub, esse comando irá criar um novo arquivo /boot/grub/grub.cfg com as novas configurações.

/etc/grub.d

Dentro do diretório /etc/grub.d/ encontraremos scripts feitos em shell que realizam de forma automática criação final do arquivo /boot/grub/grub.cfg. São eles:

• 00_header - Pesquisa o sistema e cria automaticamente a primeira parte do arquivo /boot/grub/grub.cfg.
• 05_debian_theme - Define a aparência do menu do GRUB.
• 10_linux - Localiza todos os kernels Linux instalados no computador e configura os mesmos no GRUB. 
• 20_linux_xen - Localiza o kernel xen e configura o mesmo no GRUB. O xen tem como função a virtualização de servidores. 
• 30_os_prober - Verifica se existe outros sistemas no computador que não seja GNU/Linux, como por exemplo o Micrososft Windows.
• 40_custom - Este script é destinado a criação de um bloco personalizado.
• 41_custom - Este script tem a mesma função do anterior.

 Após alterar as configurações execute o comando update-grub.

Obs: os números a frente de cada arquivo indica a ordem em que eles serão executados. Você pode verificar o funcionamento desse scripts executando-os manualmente utilizando o caminho absoluto, /etc/grub.d/00_header por exemplo.